Segundo enxerto capilar: quando, como e por quê

Você já fez uma vez, por que não fazer de novo? Quantos transplantes capilares você poderia fazer na vida? De quantos você realmente precisa? A resposta é relativa. A realização de um único procedimento pode ser suficiente para atender às suas expectativas de recuperação de cabelo nas áreas afetadas pela alopecia. Porém, às vezes há pacientes que desejam aumentar a densidade do cabelo na mesma área ou em áreas diferentes, ou requerem a restauração de um procedimento anterior e se submetem a um segundo transplante.

Por que fazer um segundo transplante?

Aqui estão alguns cenários em que você pode considerar um segundo transplante:

1. Resultados satisfatórios . Quando obtemos algo que nos satisfaz, sempre queremos mais. Seis meses após o seu primeiro procedimento, você já pode entrever aquela possibilidade de fazer um segundo transplante que beneficie a sua imagem. Este segundo implante é geralmente realizado em uma área diferente do primeiro procedimento. Alguns pacientes que trataram a região frontal consideram a possibilidade de implantar cabelos na coroa, ou melhorar a densidade da barba, bigode ou sobrancelha.
2. Progressão da alopecia androgenética. Outra situação recorrente é que, com o passar do tempo, após alguns anos, a perda de cabelos nativos (não os implantados) pode continuar, o que deixaria outras áreas que não foram tratadas com as alternativas terapêuticas ideais.  
3. Complicações do primeiro procedimento. Poucos pacientes apresentam obstáculos após o procedimento que impedem a sobrevivência de um determinado número de folículos; Seja por uma cicatrização diferente da esperada ou por não seguir as indicações pós-operatórias, ou ainda por recorrer a clínicas que não possuem o mínimo necessário para garantir um bom procedimento, o que pode afetar as expectativas do paciente. Para corrigir e restaurar a densidade que o paciente busca , um segundo procedimento geralmente é recomendado.

Quando é o melhor momento?

É sempre aconselhável consultar um especialista quando for o momento certo para realizar um segundo transplante. Saiba que na Kaloni acompanhamos você em todas as etapas da sua vida. Lembre-se de que você sempre pode retornar para uma avaliação gratuita; Na verdade, é recomendável que depois de concluir suas consultas de revisão durante os 14 meses após o primeiro procedimento, e depois de seu consultor lhe dar alta, você consulte com os nossos especialistas pelo menos uma vez por ano para avaliar se a alopecia androgenética progrediu ou se você precisa fortalecer os cabelos nativos.

Agora, o momento ideal para realizar um segundo procedimento é o que você escolher. Após 6 meses do primeiro procedimento, em sua consulta de revisão pós-procedimento na Kaloni, você pode falar com seu consultor sobre este assunto. É preciso lembrar que aos 6 meses a área doadora está completamente cicatrizada, pode-se considerar viável extrair folículos sem colocar em risco a área doadora .

Se você planeja fazer um segundo procedimento para preencher a mesma área receptora que foi tratada no primeiro, terá que esperar pelo menos 1 ano para poder fazê-lo .

Considerações gerais para um segundo transplante

Sabemos que há pacientes que se submeteram a implante capilar sem uma avaliação adequada e que devido ao tipo de alopecia, no caso deles não era aconselhável a utilização da técnica de implante . Devido a isto, as consequências são completamente insatisfatórias para o paciente. Nestes casos, é aconselhável consultar os nossos especialistas da Kaloni para um diagnóstico adequado e procurar outros tipos de soluções, como tratamentos intensivos ou próteses capilares. Em breve falaremos muito sobre estes pontos.

A primeira e mais importante coisa é manter um diálogo claro e direto com seu consultor, para manter expectativas realistas. Durante esta conversa, o especialista levará em consideração os seguintes aspectos que o ajudarão a saber se você é realmente candidato ou não a um segundo procedimento.

Grau e tipo de alopecia

Como mencionamos no início, existem pacientes com grau de alopecia androgenética leve que atinge apenas uma área, que com um único procedimento obtêm resultados satisfatórios. Por outro lado, pacientes com graus moderados ou avançados de alopecia podem avaliar com o consultor a necessidade de realização de um desenho que deve ser realizado em 2 estágios. Nestes casos também é importante avaliar a qualidade da pele da área receptora.

No que diz respeito aos pacientes com cicatrizes ou tipos de alopecia autoimune (como a alopecia areata ), as chances de um procedimento bem-sucedido não ter sucesso são muito altas, portanto seria conveniente conhecer os riscos que isto implica e analisar outras soluções. 

Densidade da área doadora

Você sabia que o cabelo é um recurso não renovável? Ou seja, se os folículos morrerem ou forem superexplorados na área doadora (extrai-se um número excessivo), não há como recuperá-los. Existem clínicas que abusam da disponibilidade da área doadora, extraindo folículos de forma excessiva para cobrir uma alopecia moderada; mas com o passar do tempo, os sinais de alopecia reaparecem em outra área, e o paciente não tem mais a densidade de folículos necessária para realizar um segundo procedimento. Por isso, na Kaloni realizamos uma extração cuidadosa dos folículos da área doadora, para manter a estética desta área após o procedimento, para garantir resultados naturais e manter uma margem de disponibilidade caso o paciente decida realizar outro procedimento no futuro.

Cor, textura e espessura do cabelo

Os resultados de um transplante de cabelo dependem principalmente das características do cabelo do paciente. Se você tem cabelos lisos e muito finos, ou a cor do cabelo é clara, a percepção do transplante pode ser afetada, dando uma aparência menos densa, ou tornando mais evidentes as áreas tratadas. A melhor forma de solucionar este problema é por meio de um estudo tricológico que permite calcular a distribuição e o padrão de crescimento dos cabelos transplantados. Nestes casos, o segundo procedimento ajudaria a sombrear o couro cabeludo, colocando implantes menores próximos aos implantes maiores.

Idade

Os pacientes geralmente tomam a decisão de realizar um transplante capilar por volta dos 35 anos, quando já existe um certo padrão de queda de cabelo e sugere como a alopecia androgenética a afetará. Mas, 10 ou 15 anos depois, eles voltam para uma segunda intervenção, porque a alopecia por predisposição genética pode continuar avançando. Nestes casos, a única coisa que fazemos é reforçar a densidade nas áreas que começaram a clarear.

Cuidado do cabelo e rotina

Como mencionamos em outro artigo: A alopecia não tem cura, é como a hipertensão, é controlada e mantida. É tão importante realizar um transplante capilar quanto seguir uma manutenção posterior. 

Cuidar dos cabelos implica em manter uma higiene adequada e revisar com um especialista a necessidade de um tratamento intensivo para estimular os cabelos nativos que estão predispostos a serem afetados pela Dihidrotestosterona (DHT) e que podem eventualmente cair. 
Da mesma forma, é importante fornecer os nutrientes necessários para o crescimento do cabelo, fazer uma alimentação balanceada e, se necessário, utilizar um suplemento nutricional e/ou um tratamento vasodilatador que favoreça a chegada dos nutrientes ao folículo. Se você não seguir esta rotina, é muito provável que, com o tempo, você retorne à clínica para o segundo transplante.